Stewart lamenta enfraquecimento da GPDA e defende “maior influência” de pilotos na F1 – Grande Prêmio

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Nascida em 1961 para dar voz aos pilotos nos assuntos políticos da Fórmula 1, sobretudo referentes à segurança dos competidores na pista, a GPDA (sigla em inglês para Associação de Pilotos de GPs) acabou perdendo força ao longo dos anos, algo que o tricampeão da categoria, Jackie Stewart, considera “um erro”. O escocês acredita que o grid precisa voltar a ter mais influência nas decisões referentes ao esporte.
Atualmente a GPDA é liderada por George Russell, que atua como diretor no conselho da organização desde 2021. Lewis Hamilton, inclusive, já havia cobrado um papel mais proeminente da associação como no passado. O posicionamento veio após reunião realizada em novembro, quando os pilotos estiveram juntos para celebrar a despedida de Sabastian Vettel.
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“Talvez façamos disso uma coisa anual, mas há muito o que fazer como GPDA, como um grupo unido”, disse Hamilton na ocasião. “Temos uma responsabilidade, temos uma grande plataforma em conjunto, e a F1 precisa levar muitas coisas adiante em termos de ação”, acrescentou.
Stewart apoiou: “Fui presidente da Associação de Pilotos de GPs quando ela era muito mais poderosa do que é hoje. Acho que isso [a perda de relevância] está errado, deveríamos ter mais influência”, declarou o ex-piloto de 83 anos ao Express Sport.
Na década de 1980, os constantes conflitos entre FOCA (Associação de Construtores de F1) e FIA (Federação Internacional de Automobilismo) deixaram a associação de pilotos enfraquecida. O grupo voltou a ter bastante voz na época dos acidentes fatais de Roland Ratzenberger e Ayrton Senna, em 1994.
A GPDA já teve nomes proeminentes na presidência, como Rubens Barrichello e o heptacampeão Michael Schumacher, mas não escapou também de polêmicas, como a que envolveu o próprio alemão e a controversa manobra no GP de Mônaco de 2006. O fato culminou na saída de três membros da associação na época: Jarno Trulli, Jacques Villeneuve e Pedro de la Rosa.

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