STF quer instalar vidros à prova de bala para se proteger de ataques – UOL Confere

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Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
Escreve sobre o Poder Judiciário, com ênfase no Supremo Tribunal Federal, desde 2001. Participou da cobertura do mensalão, da Lava-Jato e dos principais julgamentos dos últimos anos. Foi repórter e analista do jornal O Globo (2001-2021) e analista de política da CNN (2022). Teve duas passagens pela revista Época: como repórter (2000-2001) e colunista (2019-2021).
Colunista do UOL
16/01/2023 14h27
Depois dos atos de 8 de janeiro, o STF decidiu incrementar a segurança interna para se defender de eventuais novos ataques extremistas. Entre as medidas que devem ser adotadas, está a instalação de vidros blindados. A avaliação dos ministros e da equipe de segurança é que o prédio que abriga o plenário e o gabinete da presidência é completamente vulnerável.
O edifício-sede do STF é uma espécie de caixa de vidro. Em 2011, o tribunal incluiu no orçamento para o ano seguinte a previsão de gastos com a instalação de vidros blindados no prédio. Na época, os ministros alegavam que, com o julgamento do mensalão, que ocorreria no ano seguinte, o tribunal ficaria mais visado por manifestantes.

Segundo fonte do tribunal, a troca dos vidros não foi feita. Como o prédio é tombado, o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) não teria autorizado. A avaliação de fontes do STF é de que agora, depois dos ataques do dia 8, seja dada a autorização.
Em julho de 2012, a vulnerabilidade do STF ficou comprovada quando o voo rasante de um caça da FAB (Força Aérea Brasileira) destruiu vidros do prédio principal. O episódio ocorreu durante a cerimônia mensal de troca da bandeira na Praça dos Três Poderes. Na época, a FAB alegou que foi um acidente e cobriu os gastos com a troca dos vidros.
Outra medida que será tomada pelo STF será manter o reforço da segurança com agentes da Polícia Judicial de outros tribunais. Além disso, foi feito pedido para que esses policiais sejam deslocados para trabalhar do Supremo de forma permanente. O tribunal também conta com reforço frequente da equipe da Força Nacional desde a intervenção federal.
O STF mantém em sigilo o número de policiais que cuidam hoje da segurança do prédio, bem como outras medidas adotadas desde o dia 8.
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Carolina Brígido
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