STF: Vândalos picham escultura 'Justiça', feita por artista belo-horizontino – O Tempo
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Entre as obras de arte vandalizadas neste domingo (8) por manifestantes que não aceitam os resultados das eleições de 2022, está a emblemática escultura “A Justiça”, feita pelo artista belo-horizontino Alfredo Ceschiatti em 1961. A imagem, que mede mais de 3 metros e retrata uma Têmis sentada, foi vandalizada com uma pichação, com a frase “perdeu, mané”.
A frase faz alusão a uma resposta dada pelo ministro do tribunal Luís Roberto Barroso a um bolsonarista após sofrer hostilidades dos militantes durante viagem a Nova York.
A deusaTêmis é a representação da mitologia grega para a justiça. Ela é sempre apresentada de olhos vendados e com uma balança.
Ceschiatti foi um grande parceiro de trabalho do arquiteto Oscar Niemeyer. O trabalho conjunto dos dois pode ser conferido no Conjunto Arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte, e no Memorial da América Latina, em São Paulo.
Sobre o vandalismo, a ministra Rosa Weber, presidente do STF, afirmou que a entidade vai atuar para que terroristas sejam julgados e devidamente punidos. Ela disse que o prédio histórico será reconstruído. “O edifício-sede do Supremo Tribunal Federal, patrimônio histórico dos brasileiros e da humanidade, foi severamente destruído por criminosos, vândalos e antidemocratas. Lamentavelmente, o mesmo ocorreu no Congresso Nacional e no Palácio do Planalto. As sedes dos Três Poderes foram vilipendiadas”, afirmou.
A ministra disse ainda que “o Brasil viveu neste domingo uma página triste e lamentável de sua história, fruto do inconformismo de quem se recusa a aceitar a democracia. Desde que o ato foi anunciado, mantive contato com as autoridades de segurança pública, do Ministério da Justiça e do Governo do Distrito Federal. Os agentes do STF garantiram a segurança dos ministros da Corte, que acompanharam os episódios com imensa preocupação”.
Vídeos que circulam pelas redes sociais mostram a completa destruição realizada por manifestantes dentro do Supremo Tribunal Federal (STF), na tarde deste domingo. Eles depredaram o Plenário onde acontecem as sessões de julgamento com a presença dos ministros do Supremo. Móveis foram revirados e danificados, vidros quebrados, documentos espalhados e cadeiras arrancadas do chão.
Interior do Congresso e STF ficam destruídos após invasão de manifestantes.
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Um brasão da República foi retirado de uma das paredes do STF e removido do edifício junto com uma poltrona também retirada do prédio. Os manifestantes, que não aceitam os resultados das eleições de outubro de 2022, também usaram uma mangueira de incêndio para inundar o local. No STF, os vândalos chegaram ainda a pichar nas janelas a frase “perdeu, mané”. Manifestantes também arrancaram uma porta com a inscrição do ministro Alexandre de Moraes e a exibiram como se fosse um troféu em grupos no Telegram. A porta, ao contrário do que os responsáveis pela depredação apregoam, não é do gabinete de Alexandre, mas do armário onde suas togas são guardadas, junto ao plenário.
Até as 19h deste domingo, o Supremo não havia se manifestado formalmente sobre os atos de violência em Brasília. O ministro Alexandre de Moraes, que está trabalhando durante o recesso judiciário, não se manifestou até o momento por meio de sua conta oficial no Twitter.
Na última sexta-feira (6), Moraes converteu em preventiva a prisão temporária de investigadas por atos de vandalismo praticados na noite de 12 de dezembro passado, na região central de Brasília (DF). De acordo com o ministro, os elementos de prova juntados aos autos indicam que os investigados ameaçaram o presidente da República recém-empossado e ministros do STF, de maneira organizada e coordenada, por meio de ataques à propriedade pública e privada, com o objetivo de impedir o regular exercício dos poderes constitucionais.
(Com Folhapress e STF)
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