VAI TER MUITO PISEIRO NO SÃO JOÃO DA BAHIA.

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Sensação nos últimos anos, o “piseiro” chega com toda força ao São João da Bahia este ano. Ao contrário de outros ritmos, como o sertanejo, que é muito contestado por quem gosta de curtir as festas juninas ouvindo e dançando ao som do forró pé de serra (leia no box), o piseiro é bem aceito e já está incorporado nas grandes festas, principalmente no Nordeste. Afinal seria esse novo ritmo um primo do forró?

Para entender um pouco sobre essa possível semelhança, o CORREIO ouviu Rodrigo Faour, que além de jornalista, crítico e pesquisador musical, também atua como escritor, radialista, professor, apresentador de TV, diretor e roteirista de shows e produtor musical, respeitado por artistas e intelectuais.
“O piseiro é, a meu ver, uma mistura de tecnobrega com o forró eletrônico. Este último, sem acordeon e mais baseado em teclados eletrônicos, já é bem diferente do forró raiz, pé de serra. Quem começou a difundi-lo e estourou foram os Barões de Pisadinha, que começaram a ficar mais populares em 2019, seguidos por Zé Vaqueiro, João Gomes, Nattan e Tarcísio do Acordeon.  Tem também nesse gênero Vitor Fernandes, Mari Fernandez, Japinha Conde e Eric Land”, enumera.
Para o cantor, compositor e empresário Xand (ex-Aviões do Forró), organizador do Festival Viiixe Forró e Piseiro, que percorre o Nordeste, o piseiro não é um estilo musical. Ele falou sobre o assunto para a repórter Renata Nogueira numa entrevista ao site Splash:
“O piseiro é um derivado do forró. Não é um estilo musical. Era o lugar onde se dançava forró. Piseiro vem da pisadinha. O nome na verdade era pisadinha, mas virou piseiro porque as pessoas vão para o piseiro dançar a pisadinha”.

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