Vice-ministro ucraniano detido por suspeitas de corrupção na compra de geradores – Diário de Notícias

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Lozynskyi é suspeito de ter recebido um suborno de 400 mil dólares (cerca de 368 mil euros) para beneficiar uma empresa na compra de geradores.
© EPA/MYKOLA TYS
O vice-ministro das Infraestruturas ucraniano Vasyl Lozynskyi, que tutelava a pasta de Desenvolvimento de Comunidades e Territórios da Ucrânia, foi detido no sábado pela Direção Nacional Anticorrupção (NABU). A informação foi confirmada este domingo pela Procuradoria Especial Anticorrupção (SAPO).
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Lozynskyi é suspeito de ter recebido um suborno de 400 mil dólares (cerca de 368 mil euros) para beneficiar uma empresa na compra de geradores, de acordo com o Kyiv Independent.
O Ministério das Infraestruturas da Ucrânia confirmou nas redes sociais a detenção de Lozynskyi foi detido e que este foi demitido na sequência deste caso.
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O governo da Ucrânia destinou 45,7 milhões de dólares no verão passado para restaurar infraestruturas críticas de fornecimento de energia, aquecimento e água aos ucranianos durante o inverno.
De acordo com a SAPO, esta investigação revelou que vários funcionários celebraram contratos a um custo inflacionado com negócios predeterminados. Este gabinete adiantou ainda que investigação está em curso.
O Ministério ucraniano da Defesa da Ucrânia, por seu turno, negou este domingo ter assinado contratos superfaturados para produtos alimentares para soldados, rejeitando as acusações de corrupção.
Esta afirmação surge depois de jornais ucranianos terem publicado um relatório em que o Ministério da Defesa é acusado de ter acertado um preço duas a três vezes mais alto do que as tarifas em vigor para os alimentos básicos do pessoal que combate a invasão russa.
Assinado para 2023, o contrato em questão chega a 13 mil milhões de hryvnas, correspondente a cerca de 322 milhões de euros, segundo o portal de notícias ZN.UA.
“O ministério compra os produtos pertinentes através do procedimento estabelecido por lei”, respondeu o Ministério da Defesa, que classificou como “falsas” as informações da imprensa.
“Estas foram divulgadas com a intenção de manipular, de forma deliberada”, criticou o ministério, que disse estar a preparar os documentos para abrir uma investigação sobre a “difusão” de informações “enganosas” que prejudicam os interesses da Defesa.
O Ministério da Defesa anunciou ainda que vai lançar uma “auditoria interna” e que esta segunda-feira haverá uma reunião de emergência liderada pelo ministro da pasta, Oleksii Reznikov, para esclarecer “o procedimento e as circunstâncias da compra de produtos alimentares para o pessoal militar em 2023”.

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