Yoshida reflete sobre situação complicada no Schalke e comemora Japão na Copa – Yahoo Esportes

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Veterano de três Copas do Mundo e uma Olimpíada, o zagueiro japonês Maya Yoshida vive uma situação nova na atual temporada. Ele é um dos jogadores mais experientes do Schalke 04, que acabou de voltar para a Bundesliga, mas briga para não voltar para a segunda divisão em meio a problemas financeiros no clube.
Em entrevista ao Yahoo Esportes, o capitão da seleção japonesa falou sobre a participação da equipe na Copa do Mundo do Catar, o desenvolvimento do esporte no país, o número de compatriotas na liga alemã e o desafio de manter o Schalke na primeira divisão.
Yoshida acredita que o Mundial do Catar foi a melhor participação do Japão na história da Copa do Mundo, com colaboração do desenvolvimento da J-League, que chega aos 30 anos em 2023, e um número maior de atletas do país jogando em algo nível na Europa.
“Foi apenas a sétima vez que jogamos a Copa do Mundo e significa que estamos na progressão correta”, afirmou o zagueiro. “Vários jogadores começaram a atuar na Europa nos últimos 15 anos abrindo espaço para que a nova geração pudesse chegar até aqui”.
As gerações anteriores ajudaram bastante para que a Alemanha se consolidasse como um destino interessante para os japoneses. Aposentado da seleção desde a Copa de 2018, Makoto Hasebe chegou ao país em 2008 e continua atuando em alto nível, tendo passado por Wolfsburg e Nuremberg até chegar ao Eintracht Frankfurt, onde foi campeão da Europa League recentemente. Shinji Kagawa e Atsuto Uchida também fizeram bastante sucesso no início da década passada.
“É uma inspiração para nós e ajuda bastante a abrir possibilidades”, disse Yoshida sobre os compatriotas que chegaram primeiro ao futebol alemão.
Yoshida chegou nesta temporada ao Schalke 04. O histórico clube alemão vive uma crise financeira que foi bastante agravada pela pandemia de Covid-19 e acabou reduzindo bastante seu invesimento, chegando a cair para a segunda divisão da Bundesliga.
A equipe conquistou a 2. Bundesliga em 2021/22 e voltou rapidamente para a primeira divisão, mas os problemas financeiros seguem dificultando a vida dos Knappen. Após 17 jogos, o Schalke é o lanterna da Bundesliga com apenas 9 pontos.
O zagueiro entende que a situação é complicada, mas espera conseguir ajudar a colocar o clube de volta ao lugar que pertence. “O Schalke é um clube com uma grande torcida apaixonada e um estádio excelente. Nosso trabalho é melhorar na temporada e conseguir manter o time na primeira divisão”, disse.
Confira a entrevista de Maya Yoshida ao Yahoo Esportes na íntegra:
Yahoo Esportes: Foi a melhor participação do Japão em uma edição de Copa do Mundo?
Maya Yoshida: Eu diria que sim. Foi apenas a sétima vez que jogamos a Copa do Mundo. A nossa liga nacional, criada 30 anos atrás, ainda está se consolidando (a J-League começou em 1993), crescendo bastante ano após ano. Acho que temos que melhorar nossa posição em cada torneio que disputamos e estamos no caminho certo.
Como você vê a evolução do esporte no país, levando em consideração que vocês têm mostrado cada vez mais atletas jovens e talentosos?
Significa que estamos na progressão correta não só no profissional, mas também com nossas categorias de base. Vários jogadores começaram a jogar na Europa nos últimos 15 anos abrindo espaço para que a nova geração pudesse chegar até aqui. Quando eu cheguei, não tínhamos zagueiros jogando na Europa. Hoje temos o Tomiyasu no Arsenal, o Itakura no Borussia Monchengladbach e vários jogadores em ascensão. Isso é bastante importante e mostra que estamos no caminho certo.
Hoje a Bundesliga é a casa de muitos jogadores japoneses. Você vê algum padrão que faz com que a Alemanha veja o Japão como um mercado mais atrativo para encontrar atletas?
Acho que vai muito de outros jogadores abrindo as portas para as novas gerações. Aqui tivemos o Kagawa no Borussia Dortmund, o Hasebe que está país há 15 anos e o Uchida aqui no Schalke. É uma inspiração para nós e ajuda bastante a abrir possibilidades. E agora jogando aqui eu também posso dizer que a forma de organização dos clubes alemães é muito parecida com a das equipes japonesas. Além disso, também é mais fácil de conseguir o visto de trabalho. Na Inglaterra é mais complicado, em Itália e Espanha os clubes têm uma limitação maior de estrangeiros ou não-comunitários.
Como você se sentiu representando o Japão jogando as Olimpíadas em casa?
Primeiramente, representar meu país é uma honra imensa. Não dá para comparar com a maioria das coisas. Dentro do futebol é a minha maior honra. E poder vestir a camisa em uma competição dessa jogando em casa é melhor ainda. Infelizmente não pudemos ter fãs nas arquibancadas por causa das restrições causadas pela pandemia, mas foi muito bom poder atuar pela primeira vez nos Jogos. Seria melhor se tivesse vindo uma medalha, mas acabamos perdendo na decisão do bronze.
Hoje você é um dos jogadores mais experientes do Schalke 04 em uma situação bastante complicada. Isso acaba trazendo um senso maior de responsabilidade para você, sabendo que é um clube com bastante história, torcida apaixonada e que precisa se reestabelecer na primeira divisão?
É um desafio novo para mim. Novo país, novo futebol e novas responsabilidades. Já faz tempo que tenho muita responsabilidade, então não é algo totalmente novo para mim, mas a situação é muito diferente. Temos uma situação financeira bastante complicada, fomos promovidos recentemente e nossa equipe tem pouca experiência. E isso é algo em que não podemos melhorar rapidamente, já que não temos tanto dinheiro e hoje você precisa de bastante dinheiro para fazer boas transferências. Também acabamos perdendo jogadores importantes por causa dos problemas financeiros. Mesmo com esses problemas, o Schalke é um clube com uma grande torcida apaixonada e um estádio excelente. Nosso trabalho é melhorar na temporada e conseguir manter o time na primeira divisão.
* Entrevista realizada com colaboração da Betway.
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