Aliados de Lula esperam que presidente eleito confirme primeiros ministros nesta semana – Globo

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Lula durante discurso na COP-27. Foto: Reprodução/ AHMAD GHARABLI / AFP
POR FELIPE IGREJA

Integrantes do governo de transição e aliados do presidente eleito, Lula, afirmaram neste fim de semana que os primeiros ministros do futuro governo devem ser anunciados ao longo desta semana. A reportagem CBN conversou com três interlocutores de Lula, que confirmaram a expectativa pelos primeiros nomes da nova esplanada nos próximos dias. Os primeiros ministros a serem anunciados serão da área de articulação política, que engloba a Casa Civil, e também da área econômica, como o ministro da Fazenda.

O objetivo com a escolha do nome a comandar a Casa Civil é dar início ao andamento da PEC da Transição, medida que quer tirar o Bolsa Família da regra do teto de gastos para permitir o pagamento de 600 reais aos beneficiários já em janeiro de 2023. A proposta apresentada enfrenta resistências e o trabalho de articulação política pode ajudar a destravar o texto.

Já o nome da Fazenda pode acalmar o mercado após o petista dar declarações criticando o teto de gastos e indicando ações que podem representar um desequilíbrio fiscal no futuro governo. O senador Humberto Costa afirma que a transição conseguiu avançar nos últimos dias com dados e informações, mas agora Lula deve focar na composição do futuro governo depois de participar da Conferência da ONU para debater as mudanças climáticas.

A prioridade do momento é dar andamento da PEC da Transição no Congresso. A medida pede uma licença de cerca de 200 bilhões de reais para o governo gastar fora do teto de gastos para pagar benefícios sociais. Embora o futuro governo veja a medida com otimismo, o texto ainda não começou a tramitar no Congresso e a oposição promete questionar o valor total e estabelecer um prazo para o furo no teto

Quando o texto for apresentado, a PEC começará a tramitar pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado. O futuro governo espera aprovar a medida na casa até o fim de novembro, para garantir depois a aprovação na Câmara até meados de dezembro.
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