Copa São Paulo de Juniores costuma ser cenário para o surgimento de treinadores – Bem Paraná – Bem Paraná

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Maior vitrine para jovens jogadores do futebol brasileiro, a Copa São Paulo de Juniores também forma treinadores. Eles conseguem holofotes com participações marcantes na Copinha e depois ganham oportunidades nas equipes profissionais. O Estadão relembra 10 técnicos que surgiram nos últimos anos.

GUTO FERREIRA – 1998
Atual técnico do Goiás, Guto Ferreira fez da Copinha um trampolim na carreira após ser campeão pelo Internacional com Lúcio, pentacampeão do mundo quatro anos depois, como capitão. Natural de Piracicaba, no interior paulista, participou da competição pela primeira vez com o XV de Piracicaba, em 1992. Seu primeiro título com uma equipe profissional foi o Campeonato Gaúcho de 2002. Desde então, com o apelido de “Gordiola”, conquistou taças com Mogi Mirim, Ponte Preta, Chapecoense, Bahia, Sport e Ceará.

NEY FRANCO – 2002
No comando do Cruzeiro, o treinador fez ótima campanha na Copinha de 2002, perdendo apenas na final diante da Portuguesa. Depois foi para o Ipatinga, onde conquistou o título mineiro em 2005, e foi para o Flamengo, quando foi campeão da Copa do Brasil, em 2006. Trabalhou ainda no Athletico-PR, Botafogo, Coritiba, seleção brasileira sub-20, São Paulo, Vitória, Sport, Goiás, Chapecoense, Cruzeiro e CSA. Atualmente está sem clube.

ENDERSON MOREIRA – 2007
O treinador ganhou projeção ao conquistar o título da Copinha pelo Cruzeiro, o único da equipe mineira na competição, em 2007, ao derrotar o São Paulo nos pênaltis, após um empate por 1 a 1 no tempo normal. Enderson Moreira passou por diversas equipes, como Santos, Fluminense, Grêmio, Athletico-PR, Internacional, Cruzeiro, Botafogo, Fortaleza, Bahia e América-MG. Foi tricampeão da Série B (2012, 2017 e 2021). Atualmente está no Sport.

ROGÉRIO MICALE – 2008
Pelo Figueirense foi o técnico do único título do clube catarinense do campeonato mais cobiçado das categorias de base, em 2008. Trabalhou no Atlético-MG e no Grêmio Prudente até chegar à seleção brasileira sub-20. Foi o substituto de Dunga quando o treinador deixou o comando do Brasil às vésperas dos Jogos Olímpicos do Rio-2016, e conduziu o País na inédita conquista da medalha de ouro. Depois disso, Micale passou sem sucesso pelo Atlético-MG, ficando pouco tempo no cargo, assim como no Paraná Clube. Teve experiências ainda no Figueirense, novamente Paraná Clube, além de Al-Hilal, da Arábia Saudita, e Al-Dhafra, dos Emirados Árabes Unidos. Atualmente é treinador da equipe olímpica do Egito.

MARQUINHOS SANTOS – 2009
O treinador foi vice-campeão em 2009 pelo Athletico-PR ao perder para o Corinthians e o desempenho da equipe foi importante para Marquinhos Santos, que já era vitorioso na base, impulsionar sua carreira. Trabalhou na seleção brasileira sub-15 e foi campeão sul-americano em 2011. Já trabalhou em diversas equipes, entre elas Coritiba, Bahia, Fortaleza, Figueirense, São Bento, Juventude, América-MG e Ceará. Atualmente está sem clube.

CLAUDINEI OLIVEIRA – 2013
Depois de passagens bem-sucedidas pelo sub-15 e sub-17 do Santos, chegou, em 2011 ao sub-20. Tirou o clube de uma fila de 29 anos sem conquistar a Copa São Paulo de Futebol Júnior, em 2013. Depois disso foi convidado a assumir a equipe principal após a demissão de Muricy Ramalho, permaneceu como treinador da equipe até o final do Campeonato Brasileiro do mesmo ano, onde entregou o cargo com o time na sétima posição.

Logo no início de 2014, foi confirmado treinador do Goiás, mas foi demitido ao perder a final do Estadual para o Atlético Goianiense. Seu trabalho mais longevo foi com o Avaí, após conseguir o acesso à Séria A do Campeonato Brasileiro, o treinador permaneceu por dois anos, até 2018. Entre 2019 e 2022, passou por Sport, Paraná, Chapecoense, Goiás, Botafogo-SP, Avaí, Operário-PR. Atualmente é treinador do Vila Nova-GO.

ZÉ RICARDO – 2016
O treinador chegou ao Flamengo em 1998 para compor os times de futebol de salão, onde ficou até 2005, quando assumiu o sub-13 do futebol. Nos anos seguintes, Zé Ricardo transitaria entre categorias de base até sua estreia na Copinha em 2015, mesmo sendo eliminado pelo Atlético-MG em sua primeira participação, teve sucesso nos torneios subsequentes, e levou o time ao terceiro título do Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2016 ao vencer o Corinthians nos pênaltis no Pacaembu. Aquela equipe contava com Felipe Vizeu e Lucas Paquetá. Após o título, Zé Ricardo substituiu Muricy Ramalho, que estava com problemas de saúde, foi efetivado em julho do mesmo ano com boa aceitação da torcida.

Em 2017, conquistou seu primeiro título com o time profissional, o Campeonato Carioca. Antes de ser demitido, em agosto de 2017, foram 90 jogos e entrou no Top 15 dos treinadores com maior número de partidas na história do clube. Depois passou pelo Vasco, Botafogo, Fortaleza, Internacional e Qatar SC até retornar ao Vasco. Pediu demissão e saiu para trabalhar no Shimizu S-Pulse, do Japão, onde permanece até hoje.

OSMAR LOSS – 2017
Cinco dias após o título da Copinha, em 2017, Osmar Loss foi confirmado treinador da equipe profissional do Corinthians, na esteira dos técnicos jovens que vinham surgindo como Fábio Carille, que havia ido para o Japão, e Zé Ricardo, que fazia carreira no Rio de Janeiro. Mas não aproveitou a oportunidade e ficou no cargo por cinco turbulentos meses. Depois de deixar o Corinthians assumiu o Guarani, mas não resistiu a derrota para a Ponte Preta pelo Campeonato Paulista em março de 2019. Antes de ficar sem clube, Loss passou por Vitória e Cianorte, onde saiu sem deixar saudade no torcedor. Atualmente comanda o Persepolis Tehran, do Irã.

EDUARDO BARROCA – 2019
Depois de trabalhar no Flamengo, Corinthians e Bahia, entre outras equipes, o treinador foi trabalhar no time sub-20 do Botafogo e depois voltou ao Corinthians, em 2018, quando comandou o alvinegro paulista na Copinha. O bom desempenho o levou de volta ao Botafogo para ocupar o lugar de Zé Ricardo no time principal. Em sua carreira como treinador profissional, Eduardo Barroca passou por Atlético Goianiense, Coritiba, Vitória, Avaí e Bahia. Atualmente está sem clube.

DYEGO COELHO – 2020
Depois de passagem marcante como jogador do Corinthians, Dyego Coelho foi auxiliar técnico do sub-20 em 2015, cargo que manteve até ser efetivado treinador da categoria em 2017 e ter passagem rápida pelo Guarani, em 2019, antes de retornar à equipe sub-20 e dirigi-la na Copinha de 2020. O ex-lateral foi uma aposta da diretoria para substituir Fábio Carille. Não deu muito certo e foi substituído por Tiago Nunes. Após deixar o Corinthians, ele ainda trabalhou no Clube Atlético Metropolitano, de Blumenau e, desde 2022, está nas categorias de base do Portimonense, de Portugal.
09/01/2023 às 22:10
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