Corrupção na Petrobras: quase R$ 1 bilhão serão devolvidos – Seu Crédito Digital

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Corrupção na Petrobras: governo fecha acordo com multinacionais e quase R$ 1 bilhão serão devolvidos aos cofres públicos.
Acordos assinados ontem (19) entre representantes do governo brasileiro e de duas multinacionais determinaram o pagamento de quase R$ 1 bilhão aos cofres públicos, por corrupção na Petrobras. 
As duas empresas se comprometeram a fazer pagamentos diretamente à União e à Petrobras. Além disso, prometeram continuar ajudando nas investigações e melhorando o seu sistema de compliance
O Ministério Público Federal (MPF), a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Advocacia-Geral da União (AGU) foram os órgãos responsáveis pelos acordos de leniência com as multinacionais.

O MPF, CGU e AGU firmaram um acordo com a multinacional Keppel Offshore & Marine por corrupção na Petrobras entre os anos de 2001 e 2014. Isso porque a empresa assumiu que um ex-consultor teria pagado propina para conseguir contratos com a estatal brasileira. 
Dessa forma, a empresa se comprometeu a pagar R$ 343,5 milhões aos cofres da União. Entretanto, esse não é o primeiro acordo feito pela empresa. A Keppel já pagou R$ 880 milhões em outros acertos com o governo. 
Além disso, o comunicado da CGU informa que a multinacional também se comprometeu em outras áreas:
“Além da colaboração com as informações que detém sobre os atos ilícitos, a companhia se comprometeu a manter a colaboração com as investigações e a aperfeiçoar seu programa de integridade”.
O governo também anunciou um acordo feito com a UOP LLC. Nesse caso, o acordo foi feito com base em investigações internas da própria empresa. Assim, ela espontaneamente informou a situação de corrupção na Petrobras ao governo brasileiro.

Dessa forma, a multinacional terá de pagar R$ 456,3 milhões diretamente aos cofres da Petrobras. Sendo que esse valor se refere a devolução de lucros e reparação de danos. Além disso, a UOP LLC concordou em pagar uma multa de R$ 181,7 milhões. 
Entretanto, como parte do acordo, o governo brasileiro não informou quando as irregularidades teriam acontecido.
Imagem: Alf Ribeiro / shutterstock.com
Jornalista formada na UFV e redatora
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