Frente ampla e Tebet: as últimas incertezas no xadrez ministerial de Lula – VEJA

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Na agenda do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, a última semana do ano seria reservada, em tese, aos preparativos da cerimônia de posse, organizada pela primeira-dama Janja. Mas o alto nível de incertezas na definição dos ministérios do futuro governo empurrou para a reta final da transição a definição de dezesseis nomes restantes no primeiro escalão da próxima administração. A principal dúvida gira em torno da posição que será ocupada por Simone Tebet no xadrez ministerial. Os desafios do petista, no entanto, não terminam aí.
No anúncio de dezesseis nomes para ministérios, na última quinta-feira, Lula afirmou que a definição seria anunciada na terça-feira. Ficou incerto, por exemplo o número de cadeiras reservadas para a ‘frente ampla’, grupo de forças políticas que o ajudou a se eleger. Dos 21 nomes divulgados até agora, oito são petistas, três do PSB (entre eles, o vice, Geraldo Alckmin), uma do PCdoB e nove não são filiados a nenhum partido. Ao todo, serão 37 pastas.
As indefinições sobre Tebet e Marina Silva, que se reuniram com Lula na sexta-feira, avançaram pouco no fim de semana. Cogita-se que Marina ficará com a pasta do Meio Ambiente – já a emedebista chefiaria o Planejamento ou o Ministério das Cidades.
Partidos como MDB, PSD, PDT, PSOL e União Brasil entraram na briga para escalar titulares – o que torna o jogo político ainda mais complexo. Paralelamente a isso, siglas pequenas que se alinharam a Lula – Solidariedade, PV, Avante e Pros, por exemplo – reclamam de terem sido escanteados até o momento e estão em pé de guerra para garantir um lugar ao sol no governo que se inicia em 2023.
As pastas restantes são Agricultura e Pecuária, Cidades, Comunicação Social (Secom), Comunicações, Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Esporte, Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Integração e Desenvolvimento Regional, Meio Ambiente, Minas e Energia, Pesca e Aquicultura, Planejamento e Orçamento, Povos Indígenas, Previdência Social, Transportes; e Turismo.
NOMES COTADOS
No quebra-cabeças de Lula, outro cotado para as Cidades, assim como Tebet, também é um representante do MDB: Renan Filho, filho de Renan Calheiros e senador eleito no Alagoas. Ele também é uma possibilidade para chefiar os Transportes.
O PSD, de Gilberto Kassab e Eduardo Paes, é outro que cobra uma cadeira no primeiro escalão, e tem possibilidades com Alexandre Silveira nos Transportes ou em Minas e Energia, além de Pedro Paulo no Turismo. O segundo enfrenta a concorrência de Marcelo Freixo pelo mesmo cargo, mas a possibilidade do deputado do PSB diminuiu após o partido conseguir a Justiça com Flavio Dino, Portos e Aeroportos com Marcio França e Desenvolvimento, Indústria e Comércio com Geraldo Alckmin, que também é vice-presidente.
Também pelo apoio no segundo turno, o PDT pode ganhar o Ministério dos Esportes, com a senadora Leila Barros. No entanto, a favorita para chefiar a pasta, por enquanto, é a ex-jogadora de vôlei Ana Moser. Já o Solidariedade tem a expectativa de ver Paulinho da Força, presidente da legenda, na cadeira da Previdência.
Já o PSOL pode ter uma cadeira na Esplanada com a indicação de Sônia Guajajara para chefiar o inédito Ministério dos Povos Originários. Por fim, o governo deve ter outro representante paulista, estado essencial para a vitória de Lula, nas Comunicações, onde o ministro deve ser o deputado federal Paulo Teixeira.
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