Lula reúne apoio de 15 partidos e Bolsonaro, cinco – Revista Oeste

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As peças no tabuleiro político já estão se movendo para o segundo turno. Quinze partidos políticos formalizaram apoio a Lula, enquanto cinco fecharam aliança com o presidente Jair Bolsonaro. No campo dos indecisos, cinco siglas ainda não definiram apoio: Patriota, PRTB, PMB, PMN e UP.
Dos 32 partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sete liberaram diretórios e filiados para votarem em quem quiser.
Entre os partidos que optaram pela neutralidade estão o Novo, o União Brasil, MDB, UP e DC, que lançaram candidatos a presidente, respectivamente Felipe D’Avila, Soraya Thronicke, Simote Tebet, Leo Péricles e José Maria Eymael. Além desses, também ficarão neutros o PSDB e o PSD.
Há filiados em lados opostos no segundo turno tanto na eleição presidencial como nos 12 Estados onde haverá segundo turno. É o caso do MDB. A senadora Simone Tebet e o governador reeleito do Pará, Helder Barbalho, decidiram apoiar Lula. O governador reeleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, se aliaram a Bolsonaro.
Isso também aconteceu no PSDB. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador José Serra (SP), por exemplo, anunciaram voto em Lula, enquanto o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, e o candidato a governador de Mato Grosso do Sul Eduardo Riedel se aliaram a Bolsonaro.
A “neutralidade” também gerou divergências públicas. No caso do União Brasil, o presidente da sigla, Luciano Bivar, disse na quarta-feira 5 que, por se tratar de um “partido tão grande”, a direção decidiu liberar os filiados para “que sigam seus próprios caminhos, com responsabilidade, no segundo turno das eleições presidenciais e estaduais”.
Também do União Brasil, o governador reeleito de Goiás, Ronaldo Caiado, disse que a decisão do presidente do partido é uma opinião dele, Bivar, já que a maioria do partido teria se declarado a favor de Bolsonaro. “Em nome da maioria, comunico que marcharemos com o presidente Bolsonaro”, afirmou Caiado, na quinta-feira 6, depois de se reunir com o presidente no Palácio da Alvorada.
O PSD é outro partido com integrantes nos dois lados. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o senador Otto Alencar (BA), entre outros, são aliados de Lula. O governador reeleito do Paraná, Ratinho Júnior, representa o grupo que está com o atual presidente.
Entre os partidos que apoiam Lula, estão as dez siglas que fizeram parte da coligação nacional para o primeiro turno: Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), Federação PSOL/Rede (PSOL e Rede), PSB, Solidariedade, Pros, Avante e Agir. Além desses, manifestaram apoio no segundo turno PDT, Cidadania, PCB, PSTU e PCO.
Bolsonaro, que no primeiro turno teve uma coligação formada por PL, PP e Republicanos, recebeu o apoio, para o segundo turno, do PSC e PTB.
Entre os 15 governadores eleitos no primeiro turno, Bolsonaro conseguiu o apoio de nove: Ibaneis, Ratinho, Caiado, Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, Gladson Cameli (PP), do Acre; Wanderlei Barbosa (Republicanos), do Tocantins; Antônio Denarium (PP), de Roraima; Mauro Mendes (União Brasil), do Mato Grosso.
Lula tem o apoio de seis: os petistas Elmano de Freitas, do Ceará; Rafael Fonteles, do Piauí; e Fátima Bezerra, do Rio Grande do Norte, Carlos Brandão (PSB), do Maranhão, Helder Barbalho (MDB), do Pará, e Clécio (SD), do Amapá.
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