Não há espaço para Bolsonaro tirar 6 milhões de votos, diz Edinho – Poder360

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Coordenador de comunicação petista afirmou que abstenções do 1º para o 2º turno não têm força para interferir no resultado
Coordenador de comunicação de campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência, Edinho Silva disse neste domingo (30.out.2022) que o presidente Jair Bolsonaro (PL) não tem espaço para “tirar a diferença” de 6 milhões de votos entre ele e Lula no 2º turno.
Em nota, destacou que as abstenções do 1º para o 2º turno não têm “força” para interferir em um resultado “consolidado”. Segundo o coordenador, todas as análises apontam para a vitória do ex-presidente Lula, mesmo que com uma “apuração apertada”, fator que Edinho atribui à polarização política presente nas eleições deste ano.
Na nota, Edinho afirma que, enquanto Bolsonaro têm 6% de votos “voláteis”, o petista tem 7%. O coordenador explica que Lula apresentou temas importantes para esses 7% durante o debate da Rede Globo, realizado na 6ª feira (28.out.2022), como uma estratégia da campanha para que essa parcela do eleitorado não se movesse.
O coordenador também apontou “fatos negativos” para o presidente Bolsonaro durante o debate como um fator para que os seus 6% de votos voláteis resolvessem mudar de ideia. A nota afirma que o atual chefe do Executivo falou apenas para a “bolha bolsonarista” e para os mais radicais, se distanciando desse eleitorado.
Edinho enfatizou que o PT diminuiria a diferença em São Paulo e no Rio Grande do Sul e teria avanços no Norte, além de ampliar o eleitorado no Nordeste –onde, historicamente, o partido vai melhor do que nas outras regiões.
No 1º turno, Lula teve sucesso no Nordeste e em parte da região Norte, mas não venceu em nenhum Estado do Sul. No Sudeste –região que concentra os 3 maiores colégios eleitorais do país–, o petista levou apenas Minas Gerais, enquanto Bolsonaro teve maioria no Rio de Janeiro e em São Paulo.
O coordenador da campanha também mencionou as operações em transporte público de eleitores realizadas neste domingo (30.out). Disse que a operação é parte do “desespero bolsonarista”, mas que a democracia iria vencer.
Edson Antonio da Silva, conhecido como Edinho, tem 57 anos. É um dos líderes do PT, partido ao qual se filiou em 1985 e foi dirigente em São Paulo. Foi vereador em Araraquara, deputado estadual e ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República em 2015, no governo de Dilma Rousseff.
Eís a íntegra da nota de Edinho Macedo divulgada na tarde deste domingo (30.out.2022):
A Democracia vai vencer. 
“Racionalmente, acredito na vitória, explico. 
“Vamos diminuir a diferença em SP, eles não vão abrir a anunciada diferença em MG, podem avançar  no RJ, mas nada relevante que desequilibre o sudeste. Lula irá diminuir a diferença  no RS, vai  obter  avanços no norte, boas perspectivas  no Pará e Amazonas, e deve ampliar no nordeste todo. Não há espaço  para Bolsonaro tirar uma diferença de 6 milhões de votos. Penso que ampliamos a vantagem. Mesmo considerando o aumento da polarização nesse segundo turno. 
“Eles têm 6% de ‘votos moles’, votos voláteis, nós temos 7%. Todo o diálogo proposto no debate da Rede Globo foi construído para consolidarmos os nossos eleitores, em especial o presidente Lula reforçou os temas importantes para esses 7% do nosso eleitorado volátil, para que eles não se movessem, dialogamos com eles de forma especial, uma estratégia correta conduzida por Lula, ninguém no Brasil, nenhuma liderança, tem a sensibilidade para sentir o povo como ele. A última semana foi marcada por fatos negativos para Bolsonaro, inclusive o debate da Rede Globo, quando ele só falou para a bolha bolsonarista, para os mais radicais. Se tiver movimentação do voto volátil nessa reta final, não será no nosso campo, será no eleitorado de Bolsonaro. Se tiver, à conferir. 
“O percentual de 5% de branco e nulo, historicamente não se move para um único lado. Tradicionalmente, a parcela desse eleitorado quando opta por votar, quando se move, se divide entre as candidaturas. Mas geralmente a maior parte desse eleitorado repete o branco e nulo. 
“As abstenções, diferença do primeiro para o segundo turno, não tem força, densidade, para interferir no resultado consolidado. O ‘feriadão’, Dia do Servidor Público, até Finados, pode aumentar a abstenção nos setores médios, o que também favorece Lula. Em síntese: toda análise racional  aponta para a vitoria de Lula. Não há espaço para que Bolsonaro tire 6 milhões de votos de diferença, ela deve aumentar. Devemos vencer, com uma ‘apuração apertada’, como foi polarizada toda a eleição. Esse é o desespero bolsonarista materializado nessa operação da PRF, a democracia vai vencer.
“Edinho Silva”
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