Pentacampeão Edmílson dispara sobre o futebol brasileiro e defende Guardiola na seleção: 'Se for para arriscar, temos que trazer o melhor' – ESPN.com.br

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Edmílson, pentacampeão mundial, organizou um jogo beneficente na última terça-feira (20) e deu forte opinião sobre quem gostaria de ver no lugar de Tite no comando da seleção brasileira e também sobre os rumos do futebol do país, que, para ele, “vem perdendo espaço há 20 anos”.
“Acho que o treinador tem que ter o perfil da seleção. O que gostamos de ver na nossa seleção? O nosso jogo criativo, com opção ofensiva, mas tem que saber se defender. Temos que buscar um treinador que tenha esse perfil e deixá-lo trabalhar”, começou o ex-jogador de São Paulo, Lyon e Barcelona, entre outros.

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“Pode ser um de fora? Se ele tiver o perfil, vem para agregar. Não vejo treinadores de fora tão diferenciados em relação aos que temos aqui. Se for para arriscar, temos que trazer o melhor, que para mim é o Guardiola”, complementou Edmílson, hoje com 46 anos.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) demonstrou interesse em contar com um treinador estrangeiro para ser o próximo técnico da seleção.
O italiano Carlo Ancelotti foi procurado pela organização para substituir, mas em entrevista recente, o comandante do Real Madrid despistou sobre a chance de assumir o Brasil.
O nome de Guardiola já foi especulado na seleção brasileira em outras oportunidades, mas o alto salário e o atual contrato com o Manchester City dificultariam a concretização de um acordo.
Além da sucessão de técnicos na seleção, Edmílson também falou sobre os principais problemas que o futebol brasileiro enfrenta e impedem que o Brasil volte a ser campeão de uma Copa do Mundo.
“É difícil falar. Mas acho que é tudo um pouco. Desde a CBF ser mais organizada, a nível administrativo. Faz 3 anos que a gente não tem um presidente que faça um exercício de dois ou três anos. Existe também a parte da CBF de convalidar as licenças para que treinadores saiam do Brasil e abram o mercado para a Europa e o mundo. Nós somos uma confederação pentacampeã do mundo e não temos essa licença autorizada para trabalhar fora”, acrescentou o ex-jogador.
“À nível de jogadores, acho que ainda somos um celeiro de craques e revelações de talentos. O futebol brasileiro há 20 anos vem perdendo seu espaço pela forma de gestão de seres humanos. O sinal de alerta já acendeu faz tempo, desde a Copa de 2014. Alguns clubes se arrumaram, mas a CBF não se arrumou. Temos que guardar o que temos de bom, que é o talento e a criatividade, nosso DNA”, completou.
Quem também falou sobre o momento da seleção brasileira foi Amaral. O ex-volante do Palmeiras e que vestiu a camisa amarela avaliou o desempenho do time de Tite no Mundial disputado no Qatar. Agora, para ele, o técnico sucessor deve ser brasileiro: “Eu sou brasileiro e prefiro que coloquem um treinador brasileiro”, disse.
“Doeu não só para os jogadores, mas para a gente que é brasileiro. É uma coisa que não deveria ter acontecido, mas agora não temos que criticar, temos que ver qual treinador vem agora. Seleção brasileira não adianta fazer projeto. Seleção brasileira é momento. Se você conseguir chamar os melhores guerreiros do momento, o Brasil sempre vai estar forte”, disse o ex-atleta de 49 anos.

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