Política expansionista: aprenda o que é e como funciona – Investidor Sardinha

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A política expansionista é um tipo de política econômica com foco no aceleramento do mercado econômico, por meio de medidas tomadas pelo Governo.
Em outras palavras, a política econômica expansionista é um conjunto de medidas tomadas pelo Governo, com o intuito de estimular o crescimento econômico.
De maneira geral, esse tipo de política é implementada, quando o Governo nota que o país não está conseguindo se desenvolver por conta própria, de forma saudável, na velocidade que deveria.
Sendo assim, o Governo decide intervir, visando o maior crescimento econômico do país.
Enfim, na prática, a política expansionista são estratégias planejadas para vários subgrupos da política econômica como, por exemplo, as políticas fiscal, monetária e cambial.
A política expansionista funciona como um conjunto de medidas que o Governo toma com o intuito de estimular o crescimento econômico do país.
Sendo assim, esse tipo de política funciona como uma forma do governo intervir na economia, com o objetivo de ajudar o crescimento saudável da economia.
De forma geral, essa política é usada quando o país não está crescendo da forma que deveria. Por exemplo, quando o país está passando por uma recessão, esse tipo de política pode ajudar o país a dar a volta por cima.
Um dos instrumentos usados pelo governo nesse tipo de política, é a redução da taxa básica de juros. Em resumo, ao reduzir a taxa básica de juros, o acesso ao crédito fica mais barato e mais fácil.
Com isso, a quantidade de dinheiro em circulação no mercado sobe e o consumo é estimulado.
Um detalhe importante é que a política expansionista é mais segura para países que estão com as finanças públicas saudáveis. Ou seja, países que arrecadam mais do que gastam (superávit).
Isso porque países com superávit podem reduzir tributos e elevar os gastos sem que agrave o endividamento do governo. O mesmo não ocorre com países em situação de déficit fiscal.
Desse modo, para um país com déficit fiscal (gasta mais do que arrecada), esse tipo de política pode ser perigosa, pois ao elevar os gastos e reduzir a receita, o déficit público pode se agravar.
Os tipos de política expansionista são:
Esse tipo de política é utilizada quando o PIB está abaixo do esperado e a oferta de produtos e serviços está acima da demanda, ocasionando desemprego e redução de salários.
Dessa forma, o governo intervém com o intuito de elevar o rendimento econômico.
Para isso, ele emprega políticas fiscais, isto é, ações de diminuição de tributos e aumento de gastos públicos em investimentos. O intuito é estimular o consumo da população.
Por outro lado, a política monetária controla o dinheiro que está em circulação no país. 
Sendo assim, com a política monetária expansionista ocorre um aumento da moeda em circulação na economia. Além disso, ocorre a redução da taxa básica de juros.
Com mais dinheiro em circulação, o consumo é estimulado. No entanto, é preciso ficar atento, já que com o aumento do dinheiro em circulação, a inflação tende a subir.
Por fim, a política cambial trata da relação financeira que existe entre o Brasil e outros países.
Ela também diz respeito à forma com que o Banco Central lida com a compra de moedas estrangeiras e a negocia por aqui.
Enfim, na política cambial expansionista, o intuito é elevar a taxa de câmbio e desvalorizar a moeda nacional. Com isso, os produtos nacionais ficam mais baratos e os importados mais caros.
Portanto, ocorre uma maior exportação do que importação, causando um saldo positivo da balança comercial. 
Um dos grandes riscos desse tipo de política, é que ela pode causar déficit público. Sendo que se o déficit sair do controle, o Governo pode ter muitos problemas.
Isso porque, quando o país começa a acumular muitas dívidas, os credores passam a exigir uma taxa de juros maior em troca do empréstimo de recursos.
Com isso, o custo da dívida sobe. Logo, o orçamento do governo fica ainda mais deficitário, pois ele precisa incorrer em mais gastos.
Toda essa situação pode virar uma grande bolsa de neve. De fato, muitos países tiveram dificuldades com esse tipo de cenário. Desse modo, eles tiveram que adotar uma política fiscal contracionista para equalizar os gastos.
Dois países que tiveram grandes problemas por causa de políticas fiscais muito frouxas foram a Grécia e a Argentina.
Em resumo, por causa da política expansionista, esses países tiveram que recorrer a instituições internacionais, como o FMI, para conseguir honrar com os seus compromissos.

Ambas são políticas econômicas contrárias. Como você já sabe, a política expansionista visa o estímulo econômico. Sendo assim, ela tem como intuito o crescimento econômico do país.
Por outro lado, a política contracionista visa a desaceleração do crescimento da economia e a diminuição do consumo e dos investimentos. Além disso, ela visa o controle da inflação.
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Fontes: Voitto; Suno; e, por fim; The cap.

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