Saiba quais dicas Corinthians, Flu e São Paulo deixam ao Athletico contra o Fla – Banda B

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A era Dorival Júnior recomeçou no Flamengo há pouco mais de quatro meses, e são poucos os clubes que conseguiram impor dificuldades aos comandados do treinador neste período, mas há jogos que podem dar pistas do que o Athletico pode fazer na decisão da Copa Libertadores da América, no dia 29, em Guayaquil (Equador).
Apesar do título da Copa do Brasil deste ano, conquistado nos pênaltis na noite desta quarta-feira (19) sobre o Corinthians, no Estádio do Maracanã, o Mengão passou por momentos de pressão do adversário, que teve oportunidades até mesmo para virar o marcador no tempo normal.
A “cartilha” para encarar os flamenguistas já havia sido colocada em prática na Copa do Brasil pelo São Paulo, outro a ser derrotado, embora pudesse ter tido melhor sorte se soubesse aproveitar aquilo que produziu em campo. No Brasileirão, o Fluminense soube se impor. E com a mesma fórmula. Conheça os pontos centrais.
⭐️🇺🇾 Rey David!

🔜🇪🇨 29/10, 17h 🇧🇷

🌪️ @AthleticoPR #GloriaEterna #Libertadores #Athletico pic.twitter.com/QCECS1ka9Q
Diante da grande qualidade do elenco do Flamengo, sobretudo do seu quarteto ofensivo, formado por Arrascaeta, Everton Ribeiro, Gabriel Barbosa e Pedro, a maioria dos adversários procura priorizar a defesa, dando a bola para os rubro-negros cariocas. Na prática, costuma ser a sentença para a derrota.
Foi assim que o próprio Athletico atuou nas quartas de final da Copa do Brasil deste ano, diante do mesmo Fla. O empate sem gols no Maracanã mostrou isso em números: 75% a 25% na posse de bola, 22 chutes contra quatro, e 689 passes trocados ante 238. Na volta, na Arena da Baixada, o Furacão melhorou nos chutes (10 a 13), mas a posse seguiu discrepante (63% a 37%).
No empate no tempo normal na quarta-feira, o Corinthians dominou a posse de bola (63% a 37%), chutou mais (16 a 11), trocou mais passes (558 a 333) e teve mais escanteios (nove a três). O título não veio para o Timão, mas essa maneira de atuar já havia rendido problemas para os flamenguistas em outras duas situações.
#CopaDoBrasil

🆚| #FLAxSCCP 1-1

⚽️| Pedro

⚽️| Giuliano
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📊 Estatísticas:

📈 Posse: 38% – 62%
👟 Finalizações: 11 – 16
✅ Finalizações no gol: 3 – 7
🛠 Grandes chances: 2 – 1
☑️ Passes certos: 249 (75%) – 477 (85%)

💯 Notas Sofascore 👇 pic.twitter.com/wfkopIHS2o
Apesar da vitória sobre o São Paulo, no Morumbi, no jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil, o Tricolor paulista empurrou o Rubro-Negro carioca para o seu campo de defesa, chutou 26 vezes (contra sete), teve 17 escanteios (ante dois) e teve mais a bola nos pés (53% a 47%).
Pelo Brasileirão, a estratégia parecida rendeu melhor sorte ao Fluminense. No dia 18 de setembro, o Tricolor carioca teve 51% da posse de bola, trocou mais passes (440 a 415), e por meio disso conseguiu construir uma vitória por 2 a 1, no Maracanã. Ao contrário de corintianos e são-paulinos, o Flu se defendeu melhor e foi mais decisivo nas chances que teve.
Sob a batuta do diretor técnico Luiz Felipe Scolari, o Athletico tinha menos posse de bola em boa parte das suas partidas, independente do adversário – isso valendo na Libertadores, Copa do Brasil e Brasileirão. Desde a classificação para a final continental, porém, Felipão vem tentando modificar isso.
Nos sete jogos desde o confronto pela semifinal da Libertadores, contra o Palmeiras, no Allianz Parque, apenas em um (diante do Avaí, o primeiro depois da classificação) o Furacão teve menos a bola nos pés do que o adversário. Os trabalhos específicos em campo reduzido, em prol da posse, já haviam sido registrados pelo próprio clube.
Para firmar uma posse de bola constante e em igualdade, pelo menos, com o Flamengo no próximo dia 29, o Athletico tende a não optar pelo esquema com três zagueiros, usado por Scolari na eliminação para o Fla no Joaquim Américo. O reforço pode vir no meio-campo, com Alex Santana entrando na equipe.
O desafio envolveria ter Santana atuando no lugar de David Terans, tendo assim um setor mais marcador, ou ao lado do uruguaio, o que envolveria reforçar o empate homem a homem e sacar um dos três atacantes com os quais Felipão vem atuando. Pablo e Vitor Roque brigam por uma posição no comando ofensivo, enquanto o jogador pelo lado segue indefinido.
As partidas contra o Red Bull Bragantino, neste sábado (22), e diante do Palmeiras, na próxima terça-feira (25), podem dar indicativos dessas dúvidas finais antes do embarque para Guayaquil, na quarta-feira (26).

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